O Facebook respondeu hoje aos pedidos para reforçar a segurança online e anunciou uma série de medidas para prevenir abusos através da rede social. A decisão é anunciada um mês depois de ter sido descoberto o caso de um violador em série que recorreu ao site para atrair uma das suas vítimas.
Os seguidores do Facebook vão poder denunciar abusos ou suspeitas de abusos directamente às organizações de protecção infantil. Apesar das pressões de algumas instituições britânicas de protecção de menores, o Facebook recusa incluir na lista de alterações a criação de "botões de pânico" para denunciar suspeitas.
O chamado "botão do pânico" é uma criação da ONG, Exploração Infantil e Protecção Online (CEOP, na sigla em inglês), que combate o abuso de crianças. Ao clicar no botão, o usuário é imediatamente direccionado para uma página com informações sobre hackers, vírus, bullying online e comportamento sexual inadequado.
A ferramenta já é usada noutras redes sociais, como o Bebo, popular no Reino Unido. Mas, de acordo com a Ceop, 75% das denúncias recebidas pela ONG são de usuários do Facebook. Por isso, a organização tem pressionado a rede para incluir o botão no seu sistema.
Apesar disso, especialistas em segurança já saudaram as medidas tomadas pela rede social. "É um pequeno passo para fazer a coisa certa", anunciou Jim Gamble, director do Centro de Exploração Infantil e Proteção Online (CEOP).
Depois de um encontro de quatro horas entre o gigante da Internet e membros da «Child Exploitation» e da «Online Protection Centre», o Facebook anunciou ainda que irá reforçar a cooperação com a polícia e investir 5,6 milhões de euros em avisos.
Para já, ainda não qualquer alteração na versão portuguesa da rede social.
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