Um adiamento do funeral do presidente polaco Lech Kaczynski, agendado para domingo em Cracóvia com a presença de numerosos dirigentes estrangeiros, é uma "séria hipótese" devido às perturbações do tráfego aéreo provocadas pelo vulcão da Islândia.
"É uma opção muito séria que é necessário examinar porque é um acontecimento demasiado importante para a Polónia", declarou o diretor adjunto da presidência polaca, Jacek Sasin.
"Se somos informados que uma aterragem é impossível no domingo em Cracóvia para dignitários estrangeiros, bem como para os restos mortais do presidente e da sua mulher, isso terá uma influência no desenrolar das cerimónias previstas", afirmou.
A maior parte do espaço aéreo polaco foi fechado hoje, com exceção para dois aeroportos, o de Cracóvia-Balice e Rzeszow, sudeste.
Para o funeral do presidente Kaczynski e da sua mulher, que morreram a 10 de abril numa catástrofe aérea perto de Smolensk, na Rússia, cerca de 80 delegações estrangeiras são esperadas em Cracóvia, incluindo os presidentes norte-americano, Barack Obama, e russo, Dmitri Medvedev.
Mais de 50 por cento do tráfego aéreo previsto para hoje na Europa deverá ser anulado devido à nuvem de cinzas libertadas pelo vulcão da Islândia, que entrou em actividade quarta feira.
MC.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Fim
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