sábado, 15 de janeiro de 2011

Ministra considera adequado aumento das taxas de saúde públicas

A ministra da Saúde considera adequados os aumentos das taxas de saúde pública. Ana Jorge diz que estão em causa valores que eram demasiado baixos em comparação com outros países europeus.

Além de lembrar que esta é uma actualização igual a outras já feitas em Inglaterra, França ou Espanha, diz que se trata de uma medida que afecta somente uma pequena faixa da população que viaja para determinados países.

A ministra avançou um novo argumento para justificar o aumento das taxas: a quase gratuitidade da vacina da febre amarela (19 cêntimos) levava muitos barcos a fazer escala em Portugal.

Assim, quem for vacinar-se contra a febre amarela, a encefalite japonesa, a febre tifóide, a meningite tetravalente e a raiva vai ter de pagar uma taxa que pode custar 50 ou 100 euros e que actualmente é inferior a um euro.

Actualização defende gratuitidade do SNS
Em relação aos atestados que subiram de preço, a ministra adiantou que os aumentos das taxas são "adequados àquilo que é o valor do trabalho executado" para os obter, tratando-se de atestados cujo "único objectivo" passa por conseguir benefícios fiscais.

Os atestados médicos passados por uma autoridade de saúde ou por um profissional de saúde pública, que custavam menos de um euro, também passam a custar, a partir de segunda-feira, 20 euros e os chamados "atestados multiuso de incapacidade em junta médica" sobem para 50 euros. Já um "atestado em junta médica de recurso" passa a ter o preço de 100 euros.

"Aquilo que eu defendo é que algumas das medidas são feitas exactamente para que o Serviço Nacional de Saúde para os portugueses continue a ser como é, tendencialmente gratuito. Por isso, temos de o gerir bem e saber o que é que é possível e necessário", disse Ana Jorge, que falava aos jornalistas no Centro de Saúde da Amadora

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