Reconhecido primeiro milagre do papa polaco. O processo foi rápido, mas foram observadas todas as regras, garante a Santa Sé
Bento XVI promulgou ontem o decreto em que se reconhece um milagre sucedido por intercessão de João Paulo II, tendo sido marcada a cerimónia de beatificação para o primeiro domingo após a Páscoa, 1 de Maio, que coincide este ano com o Dia do Trabalhador e com o Domingo da Divina Misericórdia, celebração instituída pelo papa polaco em 2000.
O próximo passo será a canonização quando for atribuído um segundo milagre a João Paulo II.
A cerimónia será presidida por Bento XVI e realiza-se na Basílica de São Pedro, em Roma. Na ocasião, o caixão de Karol Wojtyla será transferido da cripta para a basílica, onde permanecerá sob uma laje de mármore com a inscrição "Beatus Ioannes Paulus II".
Ao contrário do sucedido em 2000 com João XXIII, não se procederá nem à exumação nem à exposição dos restos mortais de João Paulo II, escrevia ontem no seu blogue o vaticanólogo de Il Giornale, Andrea Tornielli.
A beatificação sucede após a Congregação para as Causas dos Santos ter reconhecido como "milagrosa" a cura da irmã francesa Marie Simon-Pierre , hoje com 50 anos, afectada pela doença de Parkinson desde 2001, a mesma doença que marcou os últimos anos de vida de João Paulo II
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